MICHAEL MELO/METRÓPOLES
Dando continuidade à série de reuniões para tratar sobre o Carnaval de 2020, a Procuradoria Distrital dos Direitos do Cidadão (PDDC) realizou, na quarta-feira (29/01/2020), encontro com representantes dos blocos carnavalescos.
Além do procurador distrital José Eduardo Sabo, estiveram presentes os promotores de Justiça de Defesa do Meio Ambiente e Patrimônio Cultural Luciana Bertini Leitão e Roberto Carlos Batista.
No início da reunião, foram apresentados um breve relatório sobre a edição de 2019 e os diversos problemas ocorridos. Além disso, o Ministério Público destacou que não é contrário às festividades.
O procurador defendeu que haja uma maior articulação entre a sociedade, os blocos e o governo: “O Carnaval deve ser tratado como uma política de Estado, evitando que questões tão complexas que envolvem a organização dos eventos sejam tratadas com sazonalidade”.
Roberto Carlos Batista defendeu que a atuação conjunta das promotorias e da PDDC é para minimizar os impactos a todos os envolvidos. “Ninguém é contra o Carnaval, que é, junto com as festas juninas, um dos únicos eventos a ocorrer em todos os entes federativos”, destacou o promotor.
Já Luciana Bertini afirmou que o Ministério Público, durante o evento de 2019, esteve presente com promotores e equipes técnicas, em diversos locais para fiscalizar a atuação dos órgãos envolvidos.
Um dos representantes dos blocos carnavalescos, o presidente da Liga dos Blocos Tradicionais de Brasília, Jorge Cima, considerou “fora da realidade” o edital da Secretaria de Cultura do DF, por passar às organizações carnavalescas responsabilidades que deveriam ser solidárias com o Estado. “A secretaria nos coloca uma responsabilidade que não é nossa. O realizador do Carnaval é o governo”, defendeu.
Posicionamento parecido teve Jean Costa, vice-presidente do Bloco dos Raparigueiros, que destacou a dificuldade de diálogo com o governo, questionou a subjetividade do edital da Secretaria de Cultura e que os organizadores dos blocos são agentes culturais públicos e não privados.
Romildo de Carvalho, fundador do Galinho de Basília, afirmou que o bloco não foi habilitado neste ano devido à atuação contrária de moradores das quadras onde tem sua tradicional passagem. Ele defendeu que o Galinho sempre foi tranquilo, seguro e que problemas como assaltos e falta de estacionamento para os moradores ocorrem diariamente nas asas Sul e Norte.
O procurador distrital afirmou que convocará o secretário de Cultura para que sejam esclarecidos os pontos levantados na reunião. “O MPDFT busca harmonizar os interesses de todos e trabalhar os questionamentos trazidos pela população”, esclareceu a promotora de Justiça Luciana Bertini. (Com informações do MPDFT)
Fonte: Metrópoles
27 de outubro de 2020
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